A acção dos Templários, nos seus momentos iniciais em Portugal, que as fontes documentais régias elucidam com assinalável escassez e em manifesta parcimoniosa atitude, deve ter-se pautado por um considerável conjunto de insucessos. Não conseguiram, por exemplo, evitar a destruição de Soure por 1144 e o aprisionamento do conhecido presbítero Martinho, que a tradição portuguesa consagraria como santo. Por outro lado, conhece-se a sua presença activa na defesa da fortaleza de Leiria, povoação nova fundada por D. Afonso Henriques, em 1135, mas que as Milícias cristãs parecem não ter conseguido defender com pleno êxito, não evitando mesmo alguns desagradáveis cercos e a perda da fortaleza aquando de algumas incursões sarracenas após-1135 (1).
[Saul António Gomes, As Ordens Militares e Coimbra medieval: tópicos e documentos para um estudo, Ordens Militares: guerra, religião, poder e cultura — — coordenação de Isabel Cristina F. Fernandes —, Vol. 2, p. 49, Actas do III Encontro sobre Ordens Militares. Lisboa, Edições Colibri/Câmara Municipal de Palmela, Lisboa, 1999.]
Nota do Autor:
(!). — Seja-me permitido remeter, sobre este assunto, para o meu estudo “Presença das Ordens Militares na Região de Leiria (Séc. XII-XV)”, As Ordens Militares em Portugal e no Sul da Europa — Actas do II Encontro Sobre Ordens Militares, Lisboa, Edições Colibri/Câmara Municipal de Palmela, 1997, pp. 143-204.
[Saul António Gomes, As Ordens Militares e Coimbra medieval: tópicos e documentos para um estudo, Ordens Militares: guerra, religião, poder e cultura — — coordenação de Isabel Cristina F. Fernandes —, Vol. 2, p. 49, Actas do III Encontro sobre Ordens Militares. Lisboa, Edições Colibri/Câmara Municipal de Palmela, Lisboa, 1999.]
Nota do Autor:
(!). — Seja-me permitido remeter, sobre este assunto, para o meu estudo “Presença das Ordens Militares na Região de Leiria (Séc. XII-XV)”, As Ordens Militares em Portugal e no Sul da Europa — Actas do II Encontro Sobre Ordens Militares, Lisboa, Edições Colibri/Câmara Municipal de Palmela, 1997, pp. 143-204.
Até breve.
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