Do que deixámos publicado, pode–se concluir que Elvas não foi conquistada, fosse em 1226, 1227, 1228 ou sequer em 1229, como equivocadamente nos contam os compêndios de historiografia ou de análise histórica até agora publicados, mas, na realidade, ocupada nos meses finais de 1230, já que a maioria dos seus habitantes, ao fugirem, durante a tarde e a noite desses dois ou três dias em que o puderam fazer, deixaram escancaradas — conforme lhes tinham dito para fazer — as portas do castelo (alcáçova) e da medina às forças cristãs que, entretanto, se aproximavam. Essas forças eram constituídas, na sua grande maioria, por hostes das quatro Ordens militares existentes no reino de Portugal: Hospital, Santiago, Templo e Avis (Calatrava).
Esta ocupação deu-se muito provavelmente nos meses finais desse ano: entre Setembro e Novembro. E a outorga do foral à cidade foi concedida então pela vontade de D. Sancho II, em Novembro ou Dezembro, senão mesmo num dos meses da primeira metade de 1231.
No entanto, há que referir que uma pequena parte da população almohada de Elvas permaneceu, aceitando as regras e leis dos novos ocupantes cristãos. Foram eles, na sua maioria, comerciantes, artífices e mestres dos ofícios com as suas respectivas famílias.
Esta ocupação deu-se muito provavelmente nos meses finais desse ano: entre Setembro e Novembro. E a outorga do foral à cidade foi concedida então pela vontade de D. Sancho II, em Novembro ou Dezembro, senão mesmo num dos meses da primeira metade de 1231.
No entanto, há que referir que uma pequena parte da população almohada de Elvas permaneceu, aceitando as regras e leis dos novos ocupantes cristãos. Foram eles, na sua maioria, comerciantes, artífices e mestres dos ofícios com as suas respectivas famílias.
O castelo de Juromenha foi ocupado cerca de um mês depois, nas mesmas condições.
Pedro Alvites
Pedro Alvites
Até breve e um Bom Ano.
Sem comentários:
Enviar um comentário