Este período vê também surgir uma nova força entre os almorávidas do al-Andalus, os Banū Ghānīya. Yahyā n. Ali n. Ghānīya era membro da casa dominante pelo lado materno, sendo a sua mãe parente de Yūsuf n. Tashfin, enquanto que o pai era um chefe da tribo Massūfa. Pode ter sido este séquito tribal que lhe permitiu dar novo ânimo às forças almorávidas. A família surge primeiro em 1226/7, quando o irmão de Yahyā, Muhammad, era governador das ilhas Baleares, que permaneceriam sob o domínio dos Banū Ghānīya até à conquista almóada de 1203. Yahyā foi governador de Múrcia antes de 1133, altura em que o transferiram para Valência a fim de ajudar a combater a ameaça de Aragão. Em 1134, comandou as forças muçulmanas na batalha de Fraga (1) e em 1136 ele e o governador de Fraga, Sa‘d n. Mardanīsh, conquistaram Mequiñenza, repondo, assim, a posição muçulmana no Baixo Ebro. Yahyā terá permanecido no Levante até 1143 ou 1144, altura em que foi transferido para Sevilha para fazer face à crescente ameaça de rebelião de Ibn Qasi no Algarve.
[Hugh Kennedy, Os Muçulmanos na Península Ibérica, História política do al-Andalus, pp. 211-212.]
Nota pessoal:
(1). — Onde foi morto e desapareceu o rei Afonso I, de Aragão, o conquistador.
[Hugh Kennedy, Os Muçulmanos na Península Ibérica, História política do al-Andalus, pp. 211-212.]
Nota pessoal:
(1). — Onde foi morto e desapareceu o rei Afonso I, de Aragão, o conquistador.
Até breve.
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