É indesmentível que, de início, todas as Ordens Militares se apresentavam debaixo de uma ideologia unanimemente centrada na luta contra os sarracenos e na recuperação dos antigos e santos lugares da Cristandade. Ideologia que S. Bernardo bem incorporou no seu Elogio da Nova Milícia (1), propondo não só a justificação moral de uma guerra santa contra os inimigos da Cruz, como sobretudo um modelo ético e perfectível que impressionava os candidatos às honras da cavalaria e da nobreza, particularmente sedutora para aqueles numerosos iuvenes que nada herdavam das avoengas familiares nobiliárquicas.
[Saul António Gomes, As Ordens Militares e Coimbra medieval: tópicos e documentos para um estudo, Ordens Militares: guerra, religião, poder e cultura, Vol. 2, pp. 44-45.]
Nota do Autor:
(1). — Liber as Milities Templi De Laude Novae Militae, redigido entre os anos de 1130 e 1136 e dedicado a D. Hugo, Mestre da Ordem do Templo. Publicado com tradução em Obras Completas de San Bernardo. I. Introducción General y Tratados, Madrid, BAC, 1993, pp. 494 e ss.
[Saul António Gomes, As Ordens Militares e Coimbra medieval: tópicos e documentos para um estudo, Ordens Militares: guerra, religião, poder e cultura, Vol. 2, pp. 44-45.]
Nota do Autor:
(1). — Liber as Milities Templi De Laude Novae Militae, redigido entre os anos de 1130 e 1136 e dedicado a D. Hugo, Mestre da Ordem do Templo. Publicado com tradução em Obras Completas de San Bernardo. I. Introducción General y Tratados, Madrid, BAC, 1993, pp. 494 e ss.
Até breve.
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