A veneração do primeiro rei português pelo prior der Santa Cruz, a quem pedia a bênção e lhe beijava a mão de joelhos, parece advir da integridade moral do cónego, amplamente reconhecida pela sociedade do seu tempo, e porventura pelo apoio que este lhe prestou à sua causa. A importância desta figura — que o papa Alexandre III canonizou, em 1163, um ano após a sua morte — e desta ordem religiosa, pode explicar o facto de, por um lado, no testamento de D. Afonso Henriques, Santa Cruz de Coimbra vir a beneficiar do dobro da quantia que o rei destinara para Alcobaça e para as catedrais de Coimbra, Porto, Viseu, Lamego e Évora, e, por outro, como vimos anteriormente, ter sido no mosteiro coimbrão que o rei se fez sepultar.
[Nuno Villamariz Oliveira, Castelos da Ordem do Templo em Portugal, 1120-1314, Vol. I, p. 48.]
Até breve.
[Nuno Villamariz Oliveira, Castelos da Ordem do Templo em Portugal, 1120-1314, Vol. I, p. 48.]
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