Uma quantidade de documentos que se conserva ainda hoje no arquivo de Tomar, desde a época da admissão dos templários em Portugal até ao fim do século XIII, mostra que homens e mulheres, casados e solteiros, se inscreviam na Ordem como Confrades, Familiares ou Donatos. Na Ordem chamavam-se Frades, Confrades ou quasi-Frades. Muitas viúvas de fidalgos entravam, para a Ordem, como Fradas ou Fratrissas (irmãs). Os iniciados faziam doação de parte dos seus bens, para custeio do seu sustento, que ficava sob a inspecção do Mestre da Ordem ou dos seus primeiros religiosos. Sem permissão dele ou deles, não podia tal quota-parte ser trocada, vendida ou gasta, de qualquer outra forma. Em caso de falecimento, este [um] tanto dos bens ficava sendo propriedade da Ordem; ou, se havia filhos, recebiam aqueles uma percentagem. Ninguém entrava de mãos vazias na associação da Ordem.
[Heinrich Schæfer, História de Portugal, Vol. I, pp. 66.]
[Heinrich Schæfer, História de Portugal, Vol. I, pp. 66.]
Até breve.
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