Embora sejam inúmeras as lacunas que o estudo dps castelos erguidos pelos Templários — e, de um modo geral, por todas as Ordens Militares — ainda contém, alguns dados novos permitem, com maior segurança, ter hoje uma visão mais completa dessa realidade. No entanto, tal panorama permanece quase sempre ofuscado pelos passos lentos da nossa arqueologia medieval cristã, que não tem permitido a confirmação ou a correcção de algumas das análises feitas, situação particularmente acentuada para quem procure perceber a evolução que essas fortificações vão sofrendo. Porém, o aparecimento de recentes trabalhos nesta área da história de arte tem conseguido conquistar novos horizontes do saber (1). Os estudiosos da presença templária no território português têm sobretudo vincado, como seria natural, a área compreendida, grosso modo, entre os castelos de Soure e Almourol.
[Nuno Villamariz Oliveira, A influência do Oriente em Portugal através da Arquitectura Militar templária, p. 909, Mil Anos de Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500-1500): Actas do Simpósio Internacional dobre Castelos, Lisboa, Edições Colibri/Câmara Municipal de Palmela, 2001, pp. 909-913.]
Nota do Autor:
(1). — Desde meados do século XIX, e ao longo, do século XX, que se registam diversos subsídios para o estudo da arquitectura militar templária. Porém, cumpre-nos, ao longo desta última década, destacar desde a obra pioneira de Carlos Alberto Ferreira de Almeida, até diversos autores que, de um modo variado, abordam esse assunto, com maior ou menor profundidade, casos, entre outros, de José Custódio Vieira da Silva, Jorge Rodrigues, Paulo Pereira, Saul António Gomes e Mário Jorge Barroca. A este último autor se devem importantes reflexões na matéria, sendo de salientar, pela sua pertinência, os seguintes artigos: “Do castelo da Reconquista ao castelo Românico”, Portugalia, Nova Série, Instituto de Arqueologia, Faculdade de Letras da Universidade do porto, Porto, Vols. XI-XII, 1990/91; “Os Castelos”, Nos Confins da Idade Média, Instituto Português de Museus, Porto, 1992; e, principalmente, “A Ordem do Templo e a Arquitectura Militar Portuguesa do Século XII”, Portugália, Nova Série, Instituto de Arqueologia, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, Vols. XVII-XVIII, 1996/1997.
[Nuno Villamariz Oliveira, A influência do Oriente em Portugal através da Arquitectura Militar templária, p. 909, Mil Anos de Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500-1500): Actas do Simpósio Internacional dobre Castelos, Lisboa, Edições Colibri/Câmara Municipal de Palmela, 2001, pp. 909-913.]
Nota do Autor:
(1). — Desde meados do século XIX, e ao longo, do século XX, que se registam diversos subsídios para o estudo da arquitectura militar templária. Porém, cumpre-nos, ao longo desta última década, destacar desde a obra pioneira de Carlos Alberto Ferreira de Almeida, até diversos autores que, de um modo variado, abordam esse assunto, com maior ou menor profundidade, casos, entre outros, de José Custódio Vieira da Silva, Jorge Rodrigues, Paulo Pereira, Saul António Gomes e Mário Jorge Barroca. A este último autor se devem importantes reflexões na matéria, sendo de salientar, pela sua pertinência, os seguintes artigos: “Do castelo da Reconquista ao castelo Românico”, Portugalia, Nova Série, Instituto de Arqueologia, Faculdade de Letras da Universidade do porto, Porto, Vols. XI-XII, 1990/91; “Os Castelos”, Nos Confins da Idade Média, Instituto Português de Museus, Porto, 1992; e, principalmente, “A Ordem do Templo e a Arquitectura Militar Portuguesa do Século XII”, Portugália, Nova Série, Instituto de Arqueologia, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, Vols. XVII-XVIII, 1996/1997.
Até breve.
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