(desenho de Carlos Fonseca.)
(…) o processo da reconquista em Portugal não pode ser dissociado do contributo prestado pelas Ordens Militares, nomeadamente os Templários, os Hospitalários, a Milícia de Évora (ramo português de Calatrava, mais tarde estruturado na Ordem de Avis) e os cavaleiros de Santiago. Se a intervenção da Ordem do Templo se faz sentir sobretudo ao longo da 2ª metade do século XII, quando Gualdim Pais se encontrava à frente dos seus destinos, esmorecendo à medida que nos aproximamos dos finais da centúria, já as restantes Ordens irão desempenhar papel de vulto em períodos algo mais avançados. Com os finais da centúria o papel das Ordens militares no processo de Reconquista viu-se reforçado e, na primeira metade do século XIII, elas haveriam de ser responsáveis pela maior parte dos grandes sucessos militares.
[Mário Jorge Barroca, Do castelo da Reconquista ao castelo Românico (séc. IX a XII), Portugália, Nova Série, Vol. XI-XII, p. 122.]
Até breve.
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