Combate entre cristão e sarraceno.
A guerra contra o Islão toma foros de sagrada com o primeiro cerco de Saragoça [1101] — grande feudo moçarábico da Península — com o rei Pedro I de Aragão [c. 1072-1104], o primeiro monarca hispânico que tomou o nome de rei cruzado. No entanto, este rei teve que abandonar o intento sem conseguir o seu objectivo. Foi só quando seu irmão Afonso I, o batalhador [1073-1134], subiu ao trono [1104], que tal se verificou. Em 1118, depois de reunido o concílio de Tolosa, com religiosos de ambos os lados dos Pirinéus, acordou-se conferir à tomada daquela cidade, o carácter religioso com que se tinha iniciado dezassete anos antes. Assim, a nova campanha deixou de ser apenas aragonesa, desde o momento em que se comprometeram nela cavaleiros e vilãos de todo o território peninsular, diante dos quais marchavam os seus respectivos bispos e muito monges, que deram provas de inaudito arrojo e intervindo activamente nos combates.
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 46.]
Até breve.
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