(…) ajuntamos outro princípio certo e é o foral que lhe deu el-rei D. Sancho II, donde sabemos ser destruída depois ou despovoada por causa dos mouros e que não foi muito depois da doação e troca relatada. Egu Sancius Secundus, são palavras formais do foral da Idanha. «Eu, D. Sancho II, por graça de Deus rei de Portugal, que no Concílio geral celebrado em Coimbra de novo mandei povoar esta cidade da Idanha de muito tempo despovoada, por causa dos inimigos da Fé, por conselho de D. João, pela graça de Deus, bispo sabinense e legado da Santa Sé Apostólica, e por parecer dos bispos e barões de meu reino e que mandei fazer e confirmei esta carta com meu sinal e selo em presença dos infra-escritos, estando na Guarda no mês de Abril da era de 1267», que é o ano de Cristo de 1229. Consta desta antigualha dar el-rei D. Sancho II foral à Idanha, trinta anos depois que seu avô el-rei D. Sancho I fêz concessão dela aos templários (…). [fr. António Brandão, Crónica de D. Sancho I, Cap. XXVI, p. 107, Livraria Civilização, Porto, 1945.]
Até breve.
1 comentário:
Acabei de ler esta notável seriação de textos sobre um tema que, de tão aviltado pelas mais fantásticas fantasias, se tornou suspeito para os que procuram o conhecimento histórico por gosto e com claras intenções de conhecer com a certeza possível,uma aproximação documentada à realidade dos factos do passado.
Bem haja, pelo seu empenho e pela riqueza dos conhecimentps que nos proprorciona.
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