A nobreza de Entre Douro e Minho, que se afastara progressivamente da corte condal, deve ter estado nessa ocasião ao lado do infante. E a 24 de Junho de 1128 voltou a apoiá-lo na Batalha de São Mamede, quando defrontou o exército de D. Teresa e do conde Fernão Peres de Trava. A batalha ter-se-á travado a nordeste do castelo de Guimarães, no «Campo de Ataca», junto a São Mamede e São Torcato. (…) D. Teresa viu-se obrigada a partir para o exílio, na Galiza, Fernão Peres de Trava abandonou Portugal, e D. Afonso Henriques passou a orientar os destinos do condado. Era previsível uma reacção de Afonso VII à revolta do príncipe e dos nobres portucalenses, mas vários motivos internos levaram o monarca a protelá-la. Dois anos e meio depois, a 1 de Novembro de 1130, D. Teresa falecia no exílio.
[Mário Jorge Barroca, Do vale do Mondego à reconquista definitiva de Lisboa (1147), Vol. 1, p. 38, Da Reconquista a D. Dinis, Nova História Militar de Portugal.]
[Mário Jorge Barroca, Do vale do Mondego à reconquista definitiva de Lisboa (1147), Vol. 1, p. 38, Da Reconquista a D. Dinis, Nova História Militar de Portugal.]
Até breve.
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