Como sabemos, a eclosão dos trovadores galaico-portugueses coincide com o estabelecimento dos Templários, embora não exista qualquer relação comprovada de causa-efeito na conjugação destes dois fenómenos. Mas o «trobar» medieval e o encantamento das cantigas de amigo parecem, por vezes, convergir com os segredos templários — se os houve. Mas é certo que quando os Templários se extinguiram se assiste a uma retoma do Cancioneiro de Amigo e do Cancioneiro de Amor, designadamente por D. Dinis, para depois o estilo «novo», de influência italiana, se ir instalando. É nessa altura que se dá como que uma translação do discruso poético, e os romances e novelas fazem a sua aparição, com especial protagonismo para o ciclo do Graal e da Matéria da Bretanha (…).
[Paulo Pereira, Templários e Templarismos, Vol. VIII, p. 13, Enigmas, Lugares Mágicos de Portugal.]
[Paulo Pereira, Templários e Templarismos, Vol. VIII, p. 13, Enigmas, Lugares Mágicos de Portugal.]
Até breve.
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