O problema não se pode posicionar em termos de sobreposições de poderes jurisdicionais ou de autoridades, mas antes no facto de se estabelecerem áreas coutadas para o exercício de um múnus e recolha dos direitos e regalias daí resultantes. Assim aconteceu com Leiria. As oposições entre Santa Cruz de Coimbra e o Ordinário diocesano processaram-se num plano distinto da questão civil do povoamento de Leiria. Este tinha um contexto histórico, aferido nos diplomas disponíveis para a análise do investigador, não sendo um caso isolado ou sequer único. Há que inseri-lo num todo regional que era a fronteira do condado conimbricense com os territórios dominados pelos Muçulmanos.
[Saul António Gomes, Introdução à História do Castelo de Leiria, p. 26.]
[Saul António Gomes, Introdução à História do Castelo de Leiria, p. 26.]
Até breve.
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