Quando, em 25 Maio de 1085, Afonso VI de Leão e Castela entrou em Toledo, o impacte deste acontecimento foi mais simbólico do que decisivo no domínio militar. Toledo estava então longe de ter a importância demográfica, estratégica ou cultural das cidades meridionais, embora, capital de um vasto reino de taifa que correspondia à antiga Marca Média, controlasse a fronteira setentrional do Al-Andalus. Para os cristãos, no entanto, Toledo desempenhava um papel altamente emblemático, pois era a capital do antigo reino visigodo de cujo nome se valiam, para legitimar o poder, os soberanos que, uma vintena de anos antes, tinham obtido do emir de Sevilha os restos do grande santo visigodo Isidoro, para os transferir para Leão, sua capital.
[Adeline Rucquoi, História Medieval da Península Ibérica, p. 167.]
[Adeline Rucquoi, História Medieval da Península Ibérica, p. 167.]
Até breve.
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