Figuração de elementos das Ordens Militares existentes na Península Ibérica.
Uma nova invasão vinda da África do Norte, em 1146, a dos Almohadas, rigoristas, intolerantes e partidários da guerra santa inclusive contra os seus correligionários, os Almorávidas, obrigou os cristãos, aliás confrontados com numerosas perturbações, a reorganizar-se. Uma reorganização tanto mais necessária quanto, daí em diante, os «cruzados» estrangeiros, franceses na maior parte, já não vinham lutar contra os muçulmanos da Península. A resistência foi então confiada às Ordens Militares estrangeiras — como os Cavaleiros do Templo, que receberam do rei Afonso VII a fortaleza de Calatrava em 1147, ou os Hospitalários de S. João de Jerusalém, a quem o rei de Aragão, Afonso, o Batalhador, legou o reino aquando da sua morte, em 1134 — e, sobretudo, nacionais, como a Ordem de Calatrava — fundada em 1157-1164 para defender a fortaleza que os Templários tinham abandonado —, a Ordem de Santiago, nascida em 1170, e a de Alcântara, que data de 1176.
[Adeline Rucquoi, História Medieval da Península Ibérica, p. 169.]
Até breve.
Uma nova invasão vinda da África do Norte, em 1146, a dos Almohadas, rigoristas, intolerantes e partidários da guerra santa inclusive contra os seus correligionários, os Almorávidas, obrigou os cristãos, aliás confrontados com numerosas perturbações, a reorganizar-se. Uma reorganização tanto mais necessária quanto, daí em diante, os «cruzados» estrangeiros, franceses na maior parte, já não vinham lutar contra os muçulmanos da Península. A resistência foi então confiada às Ordens Militares estrangeiras — como os Cavaleiros do Templo, que receberam do rei Afonso VII a fortaleza de Calatrava em 1147, ou os Hospitalários de S. João de Jerusalém, a quem o rei de Aragão, Afonso, o Batalhador, legou o reino aquando da sua morte, em 1134 — e, sobretudo, nacionais, como a Ordem de Calatrava — fundada em 1157-1164 para defender a fortaleza que os Templários tinham abandonado —, a Ordem de Santiago, nascida em 1170, e a de Alcântara, que data de 1176.
[Adeline Rucquoi, História Medieval da Península Ibérica, p. 169.]
Até breve.
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