Vista numa perspectiva de noroeste.
Data de 1165 a doação aos Templários da região de Castelo Branco, tendo os freires templários iniciado desde logo a fortificação do monte, mas com obras mais consequentes entre 1214 e 1230. Tratava-se de uma fortificação concentrada e densa, com os dispositivos militares do castelejo ou alcáçova acumulados numa área de cumeada. Porém, esse castelo foi muito alterado, quer por causa das obras realizadas no reinado de D. Dinis, que terá edificado uma nova torre principal e acrescentado o circuito de muralhas, quer sobretudo quando da edificação do Paço dos Comendadores da Ordem de Cristo, já no século XVI. Mesmo assim, com ligação ás muralhas da vila, aumentada também no tempo de D. Dinis, o castelo era poderoso e sobreviveria com essa configuração até ao século XVIII. No século XIX, porém, as muralhas e o castelejo começaram a ser despedaçados e aproveitadas as suas pedras para a construção de habitações na vila, destruição que se agrava durante uma forte tempestade em 1852, derruindo as torres da alcáçova. Infelizmente, na sua forma actual, o castelo não é senão a memória, restaurada e recriada, embora incompletamente, do que terá sido uma fortaleza couraçada templária. Exibe uma torre de menagem de planta quadrangular, que foi incorporada no Paço dos Comendadores, com fenestrações góticas e manuelinas, embora a impressão geral seja a de uma ruína arranjada.
[Paulo Pereira, Templários e Templarismos, Vol. VIII, p. 110, Enigmas, Lugares Mágicos de Portugal.]
Data de 1165 a doação aos Templários da região de Castelo Branco, tendo os freires templários iniciado desde logo a fortificação do monte, mas com obras mais consequentes entre 1214 e 1230. Tratava-se de uma fortificação concentrada e densa, com os dispositivos militares do castelejo ou alcáçova acumulados numa área de cumeada. Porém, esse castelo foi muito alterado, quer por causa das obras realizadas no reinado de D. Dinis, que terá edificado uma nova torre principal e acrescentado o circuito de muralhas, quer sobretudo quando da edificação do Paço dos Comendadores da Ordem de Cristo, já no século XVI. Mesmo assim, com ligação ás muralhas da vila, aumentada também no tempo de D. Dinis, o castelo era poderoso e sobreviveria com essa configuração até ao século XVIII. No século XIX, porém, as muralhas e o castelejo começaram a ser despedaçados e aproveitadas as suas pedras para a construção de habitações na vila, destruição que se agrava durante uma forte tempestade em 1852, derruindo as torres da alcáçova. Infelizmente, na sua forma actual, o castelo não é senão a memória, restaurada e recriada, embora incompletamente, do que terá sido uma fortaleza couraçada templária. Exibe uma torre de menagem de planta quadrangular, que foi incorporada no Paço dos Comendadores, com fenestrações góticas e manuelinas, embora a impressão geral seja a de uma ruína arranjada.
[Paulo Pereira, Templários e Templarismos, Vol. VIII, p. 110, Enigmas, Lugares Mágicos de Portugal.]
Até breve.
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