O rei de Aragão Pedro II prometeu apoio militar; os reis de Leão e de Portugal enviaram os seus vassalos; o rei de Navarra comprometeu-se igualmente a tomar parte nas operações; Italianos, Franceses e os arcebispos de Nantes e Bordéus juntaram-se aos espanhóis. O começa da campanha deu-se em 24 de Junho de 1212 em Toledo, e o recontro de armas em Navas de Tolosa, a sul de Calatrava, terminou com a completa vitória dos cristãos, de que a unidade, as motivações e a cavalaria pesada foram os principais artesãos. A tora do Sul ficava, assim, aberta: Jaime I de Aragão tomou as Ilhas baleares (1229-1235) e o reino de Valência (1238), D. Afonso III de Portugal apoderou-se do Alentejo e do Algarve (Faro foi tomada em 1249), Fernando III de Leão e Castela conquistou Córdova (1236), Jaén (1246), Sevilha (1248) e estendeu o seu protectorado a Múrcia (1243); Cádis foi ocupada em 1263, e Múrcia, incorporada no reino em 1264. No decorrer destas campanhas, Castelhanos, Aragoneses, Navarreses e Portugueses prestavam uns aos outros ajuda e socorro, confortados pelas bulas papais que assimilavam a reconquista às cruzadas.
[Adeline Rucquoi, História Medieval da Península Ibérica, p. 171.]
[Adeline Rucquoi, História Medieval da Península Ibérica, p. 171.]
Até breve.
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