Nesta hipótese, que nos parece a única verosímil, a situação relativa entre Portugal e Leão era reciprocamente falsa. Se por um lado a questão da independência se podia ainda em 1140 considerar como problema, a dos limites verdadeiros dos territórios que deviam pertencer ao herdeiro e representante de Henrique de Borgonha não era menos disputável. A dificuldade de resolver este complicado negócio parece-nos conciliar as ideias, aparentemente opostas, que as memórias e documentos daquele período suscitam sobre o valor exacto das relações entre o novo estado que surgia e aquele de que nascera.
[Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo I, Livro II, p. 447.]
[Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo I, Livro II, p. 447.]
Até breve.
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