Pouco depois da vitória de S. Mamede, D. Afonso Henriques tomou uma decisão de grande importância: abandonou o Entre Douro e Minho e deslocou-se, em 1131, para Coimbra, onde ficou residência habitual.
[Mário Jorge Barroca, Do vale do Mondego à reconquista definitiva de Lisboa (1147), Vol. 1, p. 40, Da Reconquista a D. Dinis, Nova História Militar de Portugal.]
[Mário Jorge Barroca, Do vale do Mondego à reconquista definitiva de Lisboa (1147), Vol. 1, p. 40, Da Reconquista a D. Dinis, Nova História Militar de Portugal.]
Até breve.
1 comentário:
Exactamente!
Há uns anos ouvi dizer ao Professor Hermano Saraiva (dava ele uma entrevista à RTP em Guimarães) dizendo que a capital de Portugal deveria ser Guimarães, pois não é necessariamente a maior cidade do país que tem de ser a capital!... (se bem que em Portugal a mentalidade provinciana, mesmo em Lisboa, não dá para conceber isso...)
Mas logo ali pensei que o professor estaria errado! A primeira coisa que Afonso I fez mal conseguiu livrar-se da influência galega foi deslocar-se para sul na ânsia de conquistar território mouro de uma moirama já decadante. E por isso a capital histórica de Portugal (não confundir com o antigo Portucale ou Portugale), poderia mesmo ser Coimbra! Essa cidade é que marca o virar costas ao resto da península e demarca o desejo do nosso primeiro rei no sentido de criar um reino completamente independente de Leão ou Castela!
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